Está frio, tento-me enrolar o mais que posso nos lençóis e fico ali, na cama semi-acordada a ouvir o barulho da chuva que bate no telhado e o vento que abana as árvores lá fora, sabe tão bem me poder abstrair de todo o miserável mundo, de toda a sociedade e pessoas mesquinhas.
Absorvida pelo meus pensamentos quase nem me apercebo que o telemóvel debaixo da minha almofada toca, num ápice pego nele. É uma mensagem tua. Sorriu e leio : « Anda cá fora », sinto um calafrio me percorrer a espinha, levanto-me, e sem pensar em nada corro ainda descalça pela tijoleira gelada. Chego á porta, êxito por uns segundos mas abro. O nevoeiro é tanto que quase não vejo nada. Procuro-te mas não te encontro. Viro costas, caminho em direcção á porta e quando pensava que mais uma vez me tinhas enganado, ouço-te a sorrir, paro, sinto os teus braços a me apertarem, viro-me de olho-te nos olhos, sorris e apenas dizes « eu prometi », agora sorriu eu, encosto-me a ti. Não me lembro de mais nada. Não passou de um sonho.
Absorvida pelo meus pensamentos quase nem me apercebo que o telemóvel debaixo da minha almofada toca, num ápice pego nele. É uma mensagem tua. Sorriu e leio : « Anda cá fora », sinto um calafrio me percorrer a espinha, levanto-me, e sem pensar em nada corro ainda descalça pela tijoleira gelada. Chego á porta, êxito por uns segundos mas abro. O nevoeiro é tanto que quase não vejo nada. Procuro-te mas não te encontro. Viro costas, caminho em direcção á porta e quando pensava que mais uma vez me tinhas enganado, ouço-te a sorrir, paro, sinto os teus braços a me apertarem, viro-me de olho-te nos olhos, sorris e apenas dizes « eu prometi », agora sorriu eu, encosto-me a ti. Não me lembro de mais nada. Não passou de um sonho.