Não dormi nada, sonhei contigo, não sei se foi um pesadelo ou se um sonho bom. Alias já não sei nada. Depois do dia de ontem perdi todas a certeza adquiridas ao longo deste tempo, descobri que todas as mudanças não valeram de nada. O coração não mudou, a cabeça bem tenta, mas não consegue. Foi algo forte de mais para ser esquecido.
Invadiste-me o pensamento sem pedir autorização, passei o dia com a tua imagem na cabeça, não aquela que ontem me mostras-te, mas a de tempos felizes que outrora vivemos. Tentei arranjar explicação para tudo o que nos aconteceu. Não consegui, destino talvez? não sei.
Cheguei a casa cansada, não fisicamente, psicologicamente porque ter de levar contigo no meu pensamento por tanto tempo cansa sabias? Contudo tu és mais forte de que tudo o resto que paira no meu pensamento, por mais que tente e me esforce não sais de lá, e acredita que tentei, dois anos não foram em vão.
Ganhei forças enxuguei, as lágrimas e ainda um pouco a medo retirei a tampa daquela velha caixinha imutável ao longo de dois anos. Retirei as nossas fotos, as tuas cartas, uma lágrima teimou em escorrer pela face, mas mesmo assim prossegui abri a tua ultima carta, quase que ainda conseguia reconhecer o teu cheiro. A tua letra lembrou-me dos momentos que passei a ler os teus textos e poemas. Continuei, li a primeira frase da carta, as lágrimas misturavam-se agora com os soluços, o coração estava apertado. Falava de como nos conhecemos. Não aguentei, pousei a carta. Não li mais.
Invadiste-me o pensamento sem pedir autorização, passei o dia com a tua imagem na cabeça, não aquela que ontem me mostras-te, mas a de tempos felizes que outrora vivemos. Tentei arranjar explicação para tudo o que nos aconteceu. Não consegui, destino talvez? não sei.
Cheguei a casa cansada, não fisicamente, psicologicamente porque ter de levar contigo no meu pensamento por tanto tempo cansa sabias? Contudo tu és mais forte de que tudo o resto que paira no meu pensamento, por mais que tente e me esforce não sais de lá, e acredita que tentei, dois anos não foram em vão.
Ganhei forças enxuguei, as lágrimas e ainda um pouco a medo retirei a tampa daquela velha caixinha imutável ao longo de dois anos. Retirei as nossas fotos, as tuas cartas, uma lágrima teimou em escorrer pela face, mas mesmo assim prossegui abri a tua ultima carta, quase que ainda conseguia reconhecer o teu cheiro. A tua letra lembrou-me dos momentos que passei a ler os teus textos e poemas. Continuei, li a primeira frase da carta, as lágrimas misturavam-se agora com os soluços, o coração estava apertado. Falava de como nos conhecemos. Não aguentei, pousei a carta. Não li mais.