Oh minha querida galinha, as saudades que tenho tuas! Nunca mais vou esquecer aquele dia de Julho em que eu e a Cláudia corremos até ao andar de cima do shopping apenas para te poder comprar, a ti e ás tuas irmãs. Desde ai proporcionaste-me momentos fantásticos, graças a ti pude conter a fúria que tinha em relação á sora de filosofia, ofereceste-me o teu pescoço para eu torcer em vez do dela. Foi o gesto mais bonito que já fizeram por mim.

Agora depois destes meses todos de existência em que me presenteaste com a tua graça vejo me obrigada a deixar-te partir. Eras a ultima das 8 irmãs que morreram prematuramente ou ficaram sem pescoço na cadeira do João Paulo, ou foram cortadas em fatias ou caíram pela sanita a baixo.

Tu, minha galinha, morres-te da forma mais cruel, foi naquela sexta feira dia 4 de junho do 2010, naquela aula de reforço de biologia em que o Daniel pediu para te conhecer, eu deixei, ele parecia simpático contigo. Eu enganei-me, na realidade ele só se queria aproveitar de ti. Depenou-te e violou-te. Silenciosamente podia ouvir o teu cacarejar e nada podia fazer. Depois fizeram de ti galinha no espeto, ou melhor galinha espetada na caneta. Foi triste ver-te e saber que nunca mais ia poder torcer o teu pescoço.

A tua vida de galinha, acabou ali. Mas eu vou amar-te para sempre.

RIP. 15/7/2009 - 4/6/2010


[ ahah este post não tem sentido nenhum --. mas o blog precisava de ser actualizado. ]